segunda-feira, 28 de setembro de 2009
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
formação do indivíduo e reflete em uma melhora significativa no aprendizado da criança.
Dados do IBGE mostram que apenas 40% das 21,7 milhões de crianças brasileiras entre 0 e 6 anos estavam matriculadas em creches ou escolas em 2004 e cerca de 13% daquelas de 0 a 3 anos freqüentavam creches. Ou seja, a universalização da educação não vale para todos os segmentos.
Trabalhar a democratização do ensino nos primeiros 6 anos de vida é essencial para melhorar o índice de aprendizado dos alunos, estimular desde cedo a busca pelo conhecimento e eliminar as diferenças de origem socioeconômica no desempenho de crianças de 1ª série. Não é por acaso que, na França, os professores precisam ter mestrado para trabalhar com os pequenos e são tão bem remunerados quanto os que lecionam no nível superior.
Uma amostra de como o ingresso na escola desde cedo faz diferença é o índice de repetentes na 1ª série do Ensino Fundamental, monitorado pela Unesco e pelo OCDE em 48 países. O Brasil tem a taxa mais alta com 32%, ante 1% da Rússia e China. Essa realidade condena um terço da população brasileira ao atraso e mexe desde cedo com a auto-estima das crianças.
É na creche ou pré-escola que os pequenos começarão a se conhecer e a conhecer o outro, a se respeitar e a respeitar o outro, e a desenvolver suas habilidades e construir conhecimento.
Fonte: - http://educacaoinfantil.wordpress.com/2008/02/21/a-importancia-da-educacao-infantil-2/
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
No material on line sobre a História da Educação Infantil, no site uff.br/feuff/departamentos/docs_organizacao_mural/educacaoinfantil_e_leis.doc: (2008), destaca-se que:
A partir do século XIII, há um crescimento das cidades devido ao comércio. A Igreja Católica perde o poder com o surgimento da burguesia, sendo este o responsável pela assistência social. Concentra-se a pobreza. E a partir do século XVI, descobertas científicas provocaram o prolongamento da vida, ao menos da classe dominante. Neste mesmo momento surgem duas atitudes contraditórias no que se refere à concepção de criança: uma a considera ingênua, inocente e é traduzida pela paparicação dos adultos; enquanto a outra a considera imperfeita e incompleta e é traduzida pela necessidade do adulto moralizar a criança. Essas duas atitudes começam a modificar a base familiar existente na Idade Média, dando espaço para o surgimento da família burguesa.
No século XVIII a era pré-industrial e industrial necessitava das massas com um mínimo de estabilidade e, para isso, família estável seria um instrumento útil para a sujeição. Assim surge uma nova organização social da família, e essa é fruto da evolução política e econômica da época moderna. Dessa forma, percebe-se que esse sentimento surgiu quando a sociedade passou a ter consciência da particularidade infantil, particularidade essa que distingue essencialmente a criança do adulto.
Pode-se constatar que Campanella (1973) já demonstrava uma preocupação com a educação da criança pequena e, desde então, verificou-se que surgiram as primeira propostas educativas contemplando a educação da criança de 0 a 6 anos.
Muitos autores se destacaram no desenvolvimento da Educação Infantil, dentre eles: Comênius, Rousseau, Pestalozzi e Froebel, desenvolvendo seus ideais sobre educação e incluindo aí a educação para a infância, influenciados por idéias de universalização dos conteúdos da instrução, seu caráter moderno e científico, a didática revolucionária, a articulação da instrução com o trabalho, a importância do trabalho agrícola, sempre marginalizado na reflexão dos filósofos e pedagogos.
De acordo com Almeida, (2008), disponível no material on line: http://www.omep.org.br/artigos/palestras/01.pdf, Comênio é reconhecido como o maior educador e pedagogista do século XVII e um dos principais pensadores da história da Pedagogia. Com a “Didática Magna”, enfatiza a importância da economia do tempo para o ensino. Esta foi organizada em quatro períodos considerando os anos de desenvolvimento, quais sejam: a infância, puerícia, adolescência e juventude, sendo que cada um desses períodos durava seis anos. Ao ler o plano da escola materna, podemos constatar que ele foi elaborado atribuindo aos pais uma tarefa educativa de muita responsabilidade, pois cabia-lhes a responsabilidade pela educação da criança antes dos sete anos.
Todos os ramos principais que uma árvore virá a ter, ela fá-los despontar do seu tronco, logo nos primeiros anos, de tal maneira que, depois apenas é necessário que eles cresçam e se desenvolvam. Do mesmo modo, todas as coisas, que queremos instruir um homem para utilidade de toda a vida, deverão ser-lhes plantadas logo nesta primeira escola. (COMÊNIO in ALMEIDA, 2008)
Comênio atribui aos pais a responsabilidade da educação da criança pequena, representando um avanço para a época, pois até então, os pais não tinham tal responsabilidade, além disso o grande Pedagogista destaca que o período infantil tem suas especificidades e suas repercussões na vida do ser humano, e com esses pensamentos ampliou o trabalho em diversas áreas, como como afirma Almeida (2008) a Metafísica, ciências Físicas, óptica, astronomia, geografia, cronologia, história, aritmética, geometria, estática, artes mecânicas, dialética,gramática, retórica, poesia, música, economia doméstica, política, moral (ética),religião e da piedade.
Diante disso o homem busca uma sistematização do saber, realizando novas tentativas de ação para transmitir às crianças, a moderna instrução, que de acordo com Manacorda (1989, p.227) “de um conteúdo ‘real’ e ‘mecânico’, isto é, científico-técnico em vista de atividades trabalhistas ligadas às mudanças que vinham acontecendo nos modos de produção”.
A partir deste momento a Revolução Burguesa introduziu a necessidade de elaboração de novos métodos educacionais, adequados à nova ordem social e “sob a forma oblíqua do deísmo, primeiro, e depois sob a forma mais crua do ceticismo, a burguesia se esforçou por expulsar a igreja dos seus últimos redutos”.
É nesse contexto que Almeida (2008) destaca as contribuições de Jean Jacques Rousseau, “no delineamento da educação da criança pequena de sua época. Considerado como uma das personalidades mais destacadas da história da pedagogia, apesar de não ter sido propriamente um educador”. Influenciando grandemente a educação na modernidade, considerando a criança como um ser pensante que vive em um mundo próprio. Almeida (2008) “evidenciando a necessidade de não mais considerar a criança como um homem pequeno, mas que ela vive em um mundo próprio cabendo ao adulto compreendê-la”.
Ao ressaltar esse aspecto, direciona a discussão para o reconhecimento da necessidade de se enxergar a infância com um período distinto, que apresenta características peculiares, as quais precisam ser estudadas e respeitadas. Rousseau chama atenção para esse aspecto ao afirmar:
Procuram sempre o homem no menino, sem cuidar no que ele é antes de ser homem. Cumpre, pois, estudar o menino. Não se conhece a infância; com as falsas idéias que se tem dela, quanto mais longe vão mais se extraviam. A infância, tem maneiras de ver, de pensar, de sentir, que lhes são próprias. (LUZURIAGA, 2001p. 166)
Rousseau foi um dos primeiros filósofos a defender a idéia de que a infância é um período específico no desenvolvimento humano. Segundo Rousseau (In: Drouet, 1997, p. 11) desde a Idade Média até o século XVIII a criança era vista como ‘um adulto em miniatura’. Um ser que sabia menos, ignorante, e não um ser que tinha estrutura de pensamento diferente do adulto.
Entretanto verifica-se que cada idade, cada etapa da vida tem sua perfeição conveniente, a espécie de maturidade que lhe é própria. Assim, a infância é um período em que se vê, se pensa e sente o mundo de um modo próprio. "A ação do educador, neste período, “deve ser uma ação natural, que considere as peculiaridades da infância, que marcam a diferença em relação à razão adulta”. (ROCHA,1995, p.41)
Diante deste contexto, Eby (1978, p. 395) lembra que Rousseau apresenta novas idéias, principalmente quando “Introduziu a concepção de que a criança era um ser com características próprias em suas idéias e interesses, e desse modo não mais podia ser vista como um adulto em miniatura”, onde por meio de suas idéias educacionais, pode-se dizer que provocou uma revolução na pedagogia, centrando os interesses pedagógicos no aluno e não mais no professor, onde a infância não era apenas uma via de acesso, um período de preparação para a vida adulta, mas tinha valor em si mesma, cabendo ao professor afastar tudo o que pudesse impedir a criança de viver plenamente sua condição e ritmo da natureza, contrariando os dogmas religiosos da época, que preconizavam o controle dos infantes pelos adultos.
Almeida (2008) destaca ainda que no Século XVIII, no auge da Revolução Francesa, destaca-se a figura de Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), considerado o “educador da humanidade”.
Influenciado por Rousseau, preocupou-se com a formação do homem natural, contrariamente ao seu antecessor, buscou unir esse homem à sua realidade histórica. O autor também reagiu contra o intelectualismo excessivo da educação tradicional, considerando que a força vital da educação estaria na bondade e no amor. Para ele, o aluno passa da posição passiva para uma posição ativa, onde a ação significa: observação, investigação, coleta de material e experimentação.
O sistema pedagógico de Pestalozzi tinha como pressuposto básico propiciar à infância a aquisição dos primeiros elementos do saber, de forma natural e intuitiva. Foi considerado um dos precursores da educação nova que ressaltou a importância de se psicologizar a educação e definí-la em função das necessidades de crescimento e desenvolvimento da criança. Com isso Pestalozzi inovou os métodos didáticos com o uso do lápis, lousas individuais, letras do alfabeto em cartões, excursões de observação e coleta de material, instrução simultânea em classe, também destacou o valor educativo do trabalho manual, bem como a importância da criança desenvolver destreza prática.
De acordo com Oliveira (2002, p. 14), Pestalozzi em 1774, criou um orfanato para crianças pobres em Stanz, e defendia que a educação deveria ocorrer em um ambiente o mais natural possível, sob um clima de disciplina estrita mas amorosa, o que contribuiria para o desenvolvimento do caráter infantil.
Para Pestalozzi a organização da escola era feita da seguinte maneira: uma classe com os que tinham menos de oito anos, outra com os meninos de oito a onze anos e a terceira com os alunos de doze a dezoito anos.
Nascimento e Moraes (2008) disponível no site:br.geocities.com/maeutikos/pdfspedagogia/PESTALOZZI.DOC, Frederick Eby resume com clareza os princípios educacionais de Pestalozzi, relacionados a seguir:
1) Pestalozzi tinha uma fé indomável e contagiante na educação com o meio supremo para o aperfeiçoamento individual e social. Seu entusiasmo obrigou reis e governantes a se interessarem pela educação das crianças dos casebres. Democratizou a educação, proclamando ser o direito absoluto de toda criança ter plenamente desenvolvidos os poderes que Deus lhe havia dado.
2) Psicologizou a educação. Quando não havia ciência psicológica digna desse nome, e embora ele próprio tivesse apenas as mais vagas noções sobre a natureza da mente humana, Pestalozzi viu claramente que uma teoria e uma prática corretas de educação deviam ser baseadas numa tal ciência.
3) Foi o primeiro a tentar fundamentar a educação no desenvolvimento orgânico mais que a transmissão de idéias.
4) Pesquisou as leis fundamentais do desenvolvimento.
5) A educação começa com a percepção de objetos concretos, o desempenho de ações concretas e experiência de respostas emocionais reais (...)
6) O desenvolvimento é uma aquisição gradativa de poder. Cada forma de instrução deve progredir de modo lento e gradativo.
7) A religião é mais profunda do que dogmas, ou credos, ou a memorização do catecismo ou das Escrituras. Pestalozzi exigia que os sentimentos religiosos fossem despertados antes que palavras ou símbolos viessem a ser levados à criança.
8) Vários recursos metodológicos novos devem sua origem a Pestalozzi. Empregava as letras do alfabeto presas a cartões e introduziu lousas e lápis. A inovação mais importante foi a da instrução simultânea, ou em classe. Isso não era novo, mas não havia sido posto em prática de um modo generalizado.
9) Pestalozzi revolucionou a disciplina, baseando-a na boa vontade recíproca e na cooperação entre aluno e professor.
10) Deu novo impulso à formação de professores e ao estudo da educação como uma ciência".
Para Pestalozzi a família constitui a base de toda a educação por ser o local em que encontramos o afeto e o trabalho comum. Afirma também que a experiência religiosa íntima e não-confessional desperta o sentimento religioso na criança.
Observação: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (LDB 9394/96, Art. 29).
Semana de múltiplas aprendizagens e minha última aula prática
Iniciei a aula com uma canção bem interessante, porém sem a melodia, porque não a consegui disponível na internet. Então, a levei digitada para cada uma das crianças. Esta canção era a canção do Arnesto, onde se encontra diversas formas do vocabulário erroneamente. Vejamos: O Arnesto nos convidou prum samba/ Ele mora no Brás/ Nóis fumo e não encontremos ninguém/ Nóis vortemo com uma baita de uma reiv
a/ Da outra vez nóis não vai mais/ Nóis num semo tatu/ No outro dia/ Encontremo com Arnesto/ Que pediu desculpa/ Mas nóis não aceitemo/ Isso não se faz Arnesto/ Nóis não se importa/ Mais você devia ter ponhado um recado na porta.
Em seguida foi à hora de sortear alguns verbos para conjugarmos juntos. Enquanto íamos descobrindo em qual tempo verbal tais verbos se encontravam, eu ia expondo oralmente o conteúdo para eles. Depois desta análise em grupo, foi a hora de fazer a atividade, que era para eles construírem seis frases, cada qual com um verbo que lhes tinha sido entregue, com o tema livre, desde que tivesse sentido, depois classificá-los e por fim explicarem com as suas palavras, sinteticamente, os três tempos verbais, que haviam sido estudados. =]
Ao término da aula eu lhes entreguei uma lembrancinha que preparei com muito carinho, que foi um bloquinho, com uma menina para as meninas e com um menino para os meninos, juntamente com um lápis e com uma borracha. =)
Ana Maria Machado é a autora do livro intitulado Como e por que ler os clássicos universais desde cedo (2002). Nesse livro ela defende o direito das crianças terem o primeiro contato com os grandes clássicos, desde pequenas.
É claro que não se espera que tenhamos crianças lendo extensos textos em sua forma original, mas ao menos proporcionar-lhes o contato com essas histórias através das adaptações feitas especialmente para elas e incentivadas a mais tarde, quando tiverem mais idade e o domínio completo da leitura, lerem também os originais.
Como ninguém deve ser obrigado a ler nada, pois ler não é dever e sim direito, é papel do professor despertar o desejo, criar as oportunidades para o gosto de se ler. Alguém pode questionar o por que de se fazer uso de clássicos e não apenas dos conhecidos contos de fadas ou livros infantis. Os clássicos são livros eternos que não saem de “moda” e abrangem uma infinidade de paisagens, histórias e personagens que fazem parte da nossa vivência cultural. São viagens entre gregos e troianos, sagradas escrituras, lendas do Rei Artur, descobertas de ilhas e mundos, encantos das fadas, histórias marítimas e aventuras sem fim.
A nossa linguagem está cheia de referências que necessitam de um conhecimento prévio para ser totalmente compreendida e contextualizada, como registra Ana Maria Machado: Quando dizemos que uma coisa é bacana, estamos fazendo alusão a Baco, o nome do romano deus do vinho. Se alguém recebe um presente de grego, isso é uma lembrança da guerra de Tróia. Se lança o pomo da discórdia, também é. Cada referência remonta a toda uma história. Falamos em ouvir o canto da sereia, em narcisismo, em complexo de Édipo, em caixa de Pandora, em calcanhar de Aquiles – e cada uma dessas expressões se refere a uma história grega diferente. (MACHADO, 2002, p.29)
Também na linguagem, se nosso pequeno aluno conhecer esses relatos, entenderá:
[...] o que são tempos de vacas magras, e em que consiste vender a primogenitura por um prato de lentilhas. Ao transportar um bebê num moisés, saberá por que o cestinho tem esse nome. Quando encontrar expressões como “separar o joio do trigo”, “lavar as mãos”, “mudar da água para o vinho” ou “dar a outra face”, ou quando por acaso ler num jornal uma referência ao farisaísmo ou a sepulcros caiados, saberá exatamente a que o texto está fazendo alusão. (MACHADO, 2002, p.39)
Levando em consideração todos os motivos acima mencionados e partindo das etapas do Método Recepcional e dos estudos realizados pelo Grupo de Pesquisa Literatura e Ensino, da Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP), Campus da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Jacarezinho, sob a liderança da professora Hiudéia Tempesta Rodrigues Boberg, foi elaborado um roteiro de atividade e aplicado em uma segunda série de zona rural.
O método recepcional foi sistematizado pelas pesquisadoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira Aguiar no livro Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas, e consta de cinco etapas que pretendem levar em consideração as necessidades e também as preferências dos alunos: determinação do horizonte de expectativas, atendimento do horizonte de expectativas, ruptura do horizonte de expectativas, questionamento do horizonte de expectativas e ampliação do horizonte de expectativas. O grupo de pesquisa citado propôs uma readaptação do método na etapa da “ruptura do horizonte de expectativas” incluindo a transversalidade nesse momento.
Outras adaptações estão nas estantes de nossas bibliotecas escolares, à espera de serem apresentadas a nossos pequenos alunos. Com certeza serão bem vindas com todos seus encantamentos e aventuras e enriquecerão os sonhos e a cultura de nossos alunos, além de fazerem, a nós professores, retomar essas viagens maravilhosas, percebendo novos pontos antes não vistos, pois reler um clássico é navegar e as águas nunca são as mesmas, sempre se renovam.
O livro que iniciamos neste segundo semestre trabalha ao mesmo tempo temas como a amizade, a família, o medo, a ética, além de noções de grandeza, no que se refere ao tamanho dos ursos e dos objetos.
O tema central da referida história, é: “Cachinhos de ouro” é uma menina muito lourinha que, andando pela floresta, viu uma casinha linda e resolveu entrar. De quem será essa casinha tão linda?
Curiosidades acerca do história em destaque: “Cachinhos dourados e os Três Ursos” é uma história muito popular no mundo inteiro, teve sua origem no folclore europeu. Sua primeira versão publicada, ocorreu em 1837 pelo poeta Robert Southey em seu livro “ Os Doutores”. Nesta, os três ursos têm a casa invadida por uma senhora, e não por Cachinhos Dourados. Desde então, a história ganhou inúmeras versões, sendo as mais conhecidas, as protagonizadas por uma menina de cachinhos dourados.
Esta semana as crianças também aprenderam o numeral 7! A atividade que eles fizeram foi a movimentação de tal letra, depois a representação com material concreto e por fim a reprodução de tal numeral. As crianças não encontraram dificuldades em fazer este numeral, já que sua movimentação é muito simples e básica, aracterizada pelas crianças, por “fácil demais”! =)
Fizeram também uma outra atividade, nesta porém encontraram certa dificuldades. A atividade em si era simples, porém as crianças não a compreenderam na íntegra e acabaram perdendo algumas imagens. A atividade era para que eles recortassem quatro figuras e arrumarem de acordo com seus respectivos pares. Sendo assim a atividade era: “Qual combina com qual?”.
Nesta semana começamos ensaiar as parlendas novamente, algumas crianças já a haviam esquecido, porém rapidamente no ensaio a recordaram. A coreografia está muito legal e as crianças amaram, principalmente a parte em que eles tem que se jogar ao chão. A parlenda deles é a do touro. Vejamos: HOJE É DOMINGO/ PÉ DE CACHIMBO/ CACHIMBO É DE BARRO/ BATE NO JARRO/ O JARRO É DE OURO/ B
ATE NO TOURO/ TOURO É VALENTE/ BATE NA GENTE/ A GENTE É FRACO/ CAI NO BURACO/ O BURACO É FUNDO/ ACABOU-SE O MUNDO!
“A Parlenda (do verbo parlar) ou trava-línguas, é uma forma literária tradicional, rimada com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. Usada, em muitas ocasiões, para brincadeiras populares. Normalmente é uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. Algumas vezes, é chamada de trava-línguas, quando é repetida de forma rápida ou várias vezes seguidas, provocando um problema de dicção ou paralisia da língua, que diverte os ouvintes. Assim, pede-se a alguém que repita uma parlenda, em prosa ou verso, de forma rápida - "fale bem depressa" - "diga correndo" - ou que a repita várias vezes seguidas - "repita três vezes". As parlendas não são cantadas e, sim, declamadas em forma de texto, estabelecendo-se como base a acentuação verbal. Os portugueses denominam as parlendas cantilenas ou lengalengas. Na literatura oral é um dos entendimentos iniciais para a criança e uma das fórmulas verbais que ficam, indeléveis, na memória adulta. [...] Os trava-línguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore, como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos. O que faz as crianças repeti-los é o desafio de reproduzi-los sem errar. Entra aqui também a questão do ritmo, pois elas começam a perceber que, quanto mais rápido tentam dizer, maior é a chance de não concluir o trava-línguas. Esse tipo de poema pode ser um bom recurso para trabalhar a leitura oral, com o cuidado de não expor alunos com mais dificuldades. É nessa leitura que melhor se observa o efeito do trava-línguas e, dependendo da atividade, passa a ser uma brincadeira que agrada sempre. Os trava-línguas podem ainda ser escritos para criar uma coletânea de elementos do folclore e pesquisados em diferentes fontes: livros, sites na internet ou revistas de passatempos.Um dos trava-línguas mais usados na escola são: ‘O tempo perguntou para o tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo de dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem’.”
No decorrer desta semana também estamos cuidando muito bem do "bichinho da gripe suína", lavamos as mãos na entrada, depois das atividades, antes do lanche-e ainda passamos alcool gel-, depois do parque e por fim antes de ir embora. Achei super engraçado porque nesta semana quando estava lavando as minhas mãos na entrada uma criança falou assim: "Nossa tia, como lava bem as suas mãos!! Faz tanta espuma.. Me ensina!?" Então a ensinei, e na hora do lanche lá estava ela lavando as mãos fazendo bastante espuma, olhando para mim e rindo! Achei isto muito gratificante. São nos pequenos e simples gestos que percebemos a pureza e a alegria das crianças, além da tamanha gratificação que tal profissão nos proporciona!! =)
Webgrafia: - http://proportoseguro.blogspot.com/2009_02_01_archive.html
- http://66.228.120.252/infantil/417376
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
07 de Setembro de 1922
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
Retornando às aulas, após um longo períodode recesso.. :)
No decorrer destes dois dias de estágios da primeira semana de aula, as crianças fizeram duas atividades, uma era para que eles fizessem a movimentação dos números de 1 à 6 e depois a reprodução dos mesmos. E a outra para que eles desenhassem a história de Dom Bosco, que a professora da turma começou a contar para eles.
Durante a semana nos empenhamos em modificar os hábitos de higiene das crianças, logo que chegam lavam as mãos, cada criança têm o seu kit -de massinha e de utensílios que precisarão para as atividades, como lápis, borracha, lápis para colorir e hidrocor-, passam álcool gel antes do lanche, lavam as mãos após a ida ao parquinho, as mesas são higienizadas no decorrer da tarde, cada turma possui seu vidro com álcool gel, água mineral está disponibilizada para todas as crianças. Em minha visão o mais difícil para as crianças está sendo a hora do lanche, onde elas não podem compartilhar seus lanches a também a hora de brincar, já que não se pode compartilhar objeto algum, nós educadoras temos de ter um olha muito atento a esta questão.
E como explicar a criança que não pode dividir, quando antes ensinávamos que devia dividir com o amigo? Cabe a nós ensinar a eles que o "bichinho" da gripe está "voando" por ai e devemos ensiná-los a se protegerem contra ele! :]
João Bosco nasceu no Colle dos Becchi, no Piemonte, Itália, uma localidade junto de Castelnuovo de Asti (agora chama-se Castelnuovo Dom Bosco) a 16 de agosto de 1815. Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros. Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.
Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.
Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.
Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.
Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.
Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.
Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos. Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.
Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.
Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.
Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália. Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.
Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora. Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.
Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam. Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria. Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.
Entre alguns exemplos, "Basta que sejam jovens para que eu vos ame.", "Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.", "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele", "Ganhai o coração dos jovens por meio do amor", "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos."
O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza: "Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".
De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança e ótimo escritor. Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi o outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros.
Os Últimos Conselhos
- "Quem protege os pobres, será largamente recompensado pelo divino tribunal.
- "Que grande recompensa teremos de todo o bem que fazemos na vida!
- "Quem faz o bem em vida, encontra bem na morte: no Paraíso gozam-se todos os bens, eternamente".
Necessitando de especial auxílio, com grande confiança recorro a vós, ó São João Bosco.
Preciso não só de graças espirituais, mas também de graças temporais, e principalmente... (pequena pausa para pedir a graça que se deseja)
Vós, que tivestes tanta devoção a Jesus Sacramentado e a Maria Auxiliadora, e que tanto vos compadecestes das desventuras humanas, alcançai-me de Jesus e de sua celeste Mãe a graça que vos peço, e mais: resignação inteira à vontade de Deus.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Para o desempenho da sua missão salvadora, jamais o Céu lhe faltou com extraordinários dotes humanos e sobrenaturais. Festa: 31 de janeiro. Dom Bosco é o Fundador e Pai da Família Salesiana.
Epidemia: maneiras de lidar com a gripe e proteger as crianças
Pontos Importantes:
Deve-se também transmitir as regras de higiene necessárias para se evitar o contágio como:- Lavar sempre as mãos- Evitar levar as mãos aos olhos, boca e nariz- Dormir Bem- Alimentar-se Bem...
* No caso de existir suspeita de gripe, a criança deve sempre ficar em casa e ser observada por um pediatra. Caso a criança manifeste sintomas da doença, não deve ir à escola ou ao infantário. É importante que fique em casa, em isolamento, para evitar a propagação do vírus. A ingestão de líquidos deve ser reforçada para evitar a desidratação e o apetite da criança deve ser respeitado.As Escolas: As escolas e outros estabelecimentos de ensino assumem um papel importante na prevenção de uma pandemia. Aos docentes cabe a tarefa de explicar às crianças as regras que devem ter em conta para evitar o contágio. Sempre que um aluno apresente febre durante a permanência na escola, deve promover-se o seu afastamento das restantes crianças e deve contactar-se os pais. A criança deverá observada por um profissional de saúde.
Infantários e ATL:Ensinar as crianças mais pequenas a esconder o espirro e a utilizar o mesmo lenço apenas uma vez. Devem ser desinfectadas todas as superfícies,desde as maçanetas das portas até aos brinquedos e outros materiais que as crianças partilhem. As medidas habituais de higienização devem ser reforçadas e as crianças devem lavar as mãos mais vezes.
Praias e parques infantis:Todos os espaços ao ar livre são recomendáveis, porque reduzem as possibilidades de contágio. Os maiores problemas surgem em espaços fechados onde não haja circulação de ar.
Centros comerciais:Não se deve levar as crianças aos centros comerciais, locais fechado facilitam a propagação dos vírus."
O álcool em gel, quem tem sido distribuído por secretarias de Educação para várias escolas, não substitui a lavagem das mãos. “Não adianta lavar a mão só de manhã e usar álcool o resto do dia. A lavagem é o mais importante para remoção”, explica Mario Sérgio Moreno, infectologista e diretor-técnico do hospital da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Sorocaba.
"Não adianta passar gel 10 vezes, que cria uma crosta. É só um detalhe para quando não tiver torneira por perto"
Furtado acrescenta ainda que é “exagero” os pais obrigarem as crianças a saírem de casa com potes de álcool em gel na mochila. “Não adianta passar 10 vezes, que cria uma crosta. É só um detalhe para quando não tiver torneira por perto”, afirma.
Na hora de enxugar as mãos e o rosto em banheiros públicos o importante é fazer isso em toalhas descartáveis e, não, de pano.
Nos bebedouros escolares, eles alertam que um aluno pode se contaminar se o local tiver sido usado por uma pessoa doente. Por isso, a importância dos copos descartáveis. Além disso, as crianças devem ser instruídas a não compartilharem latas de refrigerante, alimentos, talheres e demais objetos de uso pessoal.
“O ideal é que mesas e carteiras sejam limpas no intervalo. Se não for possível, pelo menos na mudança de turno”
Ao invés do ar-condicionado, as escolas, agora, devem preferir por janelas abertas para manter as salas arejadas.
Neste momento, a limpeza dos colégios também deve ser reforçada para retirar o vírus da superfície dos móveis. “O ideal é que mesas e carteiras sejam limpas no intervalo. Se não for possível, pelo menos na mudança de turno”, afirma Furtado.
Sintomas
A qualquer sinal de gripe, como nariz escorrendo, febre ou tosse, as crianças não devem ir à escola. O tempo de afastamento recomendado pelos médicos é de sete dias, que é o período de transmissibilidade do vírus. O mesmo vale para professores e funcionários.
“É importante orientação para que não visitem parentes ou amigos durante o período do afastamento”
“É importante orientação para que não visitem parentes ou amigos durante o período do afastamento”, completa a infectologista Denise Brandão, inspetora do Centro de Vigilância Epidemiológica Alexandre Vranjac, de São Paulo.
"Não se deve colocar uma criança ao lado da outra na hora de dormir, ou no mesmo colchão"
Nas escolinhas, a responsabilidade maior fica a cargo do orientador, que deve “entreter as crianças, mas sem aglomerá-las”. “Não se deve colocar uma criança ao lado da outra na hora de dormir, ou no mesmo colchão, o que em creches é bastante comum de acontecer”, exemplifica Furtado.
Denise Brandão ressalta também a necessidade de lavar os brinquedos com mais frequência, neste período. Outra boa medida de precaução, segundo ela, é ferver chupetas e mamadeiras por 15 minutos e não dividi-las entre as crianças.
De acordo com os médicos, os pais devem zelar pela saúde e higiene dos filhos, mas com cuidado para não criar nos pequenos “aversão aos colegas e aos outros alunos”. “Eles não podem ficar com medo de ir à escola”, enfatiza Furtado.
- lavar as mãos com frequência com sabão e água, especialmente ao tossir, espirrar ou limpar o nariz
- ao compartilhar copos, talheres, toalhas e demais objetos de uso pessoal
- Evitar colocar as mãos nos olhos e na boca
- Evitar aglomerações ou locais pouco arejados
- Ter uma alimentação saudável e investir na ingestão de líquidos