sábado, 25 de abril de 2009

Professor e educador vivem em mundos diferentes???

Vivem, mas, não deviam. Ser professor é apenas uma função técnica, ser educadorvai além. A escola que trabalha voltada para o conteúdo, onde cada professor pensa quesua obrigação maior é "dar o programa", precisa reestudar a sua função. Temos de nos convencer de que a base do compromisso educacional é o "objetivo' e não a "matéria". ....pois não basta a escola ser um simples difusor de conhecimentos. Ensinar a ler, a contar, a conhecer a geografia, a história, as ciências é sem dúvida tarefa meritória. Mas a vida moderna exige da escola muito mais: ela tem de levar o aluno a pensar, a contextualizar, a analisar comparativamente, a quebrar preconceitos, a buscar soluções gradativas para problemas que afetam a sua comunidade.Enfim a escola tem também a nobre função de formar cidadãos......(Renato Mesquita) epara isto é necessário transformar o pessoal docente de instrutores em educadores. Mas essaé uma proposta repetida inúmeras vezes, em cursos e palestras que eventualmente assistimos.O importante é como conseguir isso.
A escola e o professor em particular têm uma responsabilidade extraordinária na formação do adolescente, no aperfeiçoamento da pessoa como ser integral. Esse aperfeiçoamento deve embasar-se numa filosofia de vida indispensável á formação do ser humano. É o homem em condições de zelar pela sua dignidade individual perante a coletividade; é o ser ajustado á família, á comunidade de vivência,ao trabalho, ás instituições, ao respeito aos demais indivíduos; é a pessoa cultivada para servir ao próximo,sem preconceitos de quaisquer naturezas, visando o aprimoramento individual, coletivo, universal; etc.
Os parágrafos acima mostram, em resumo, quais seriam os objetivos da educação ou as finalidades legais da educação contidas nos documentos oficiais. Mas a realidade do texto legal não corresponde a realidade das nossas escolas. Uma análise, por mais superficial que seja, não pode fugir a uma constatação de imediato. O professor e as escolas de um modo geral, ainda não colocaram o aluno no centro de seus interesses, procurando de forma compatível com aquelas finalidades, atender as verdadeiras necessidades da adolescência e do ser humano. Nossas escolas oscilam entre dois campos gravitacionais (e os professores devem, ou é aconselhável, seguir essa orientação): o conteúdo e o documento. Umas vivem em função do conteúdo; é necessário "dar a matéria", "cumprir o programa", mesmo que os alunos não os acompanhem.....nestas os índices de reprovação são elevados, o que se constitui num título de glória e qualificação do estabelecimento.......Outras, talvez a maioria, vivem em função do documento.
È preciso ter documentos para arquivar ou apresentar á inspeção. A realidadee o valor do que consta no documento é de segunda importância. Cumprido os dias letivos, onúmero de disciplinas de cada série, provas realizadas, certidões anotadas, pagamentos em dia...tudo foi perfeito. Para o aluno essa escola dá uma lição imediata - a questão é estar documentado e, para ele, documento é "nota de aprovação". Tudo então se resume na campanha para obtenção da nota de aprovação, isso com aplausos docente, familiar e social....Algumas escolas "inovam inteligentemente" (sic) chamando a nota de "conceito". Há até as que inventaram um processo de tirar média de conceitos! E o pior que para se chegar a essas "brilhantes" conclusões, vem aí "reuniões pedagógicas" eivadas de "nobres", "brilhantes" e "maravilhosas" opiniões e conclusões....pérolas da intelectualidade pedagógica.
O que é necessário é uma mobilização ou conscientização do docente para o seu papel de educador e não de instrutor de conteúdo. É necessário que reflitam sua vivência para que possam atender as reais necessidades da sua clientela, ou seja, do adolescente. Quais seriam essas necessidades? Seriam elas hoje idênticas às de gerações passadas?
Podemos apontar algumas:
A aceitação social. Os adolescentes precisam encontrar maior aceitação social; tem permanente preocupação de evitar as acusações dos maiores. Até que ponto são eles os responsáveis pelos fatos em que se envolvem; O pertencer a um grupo: fazer parte de um grupo é uma necessidade imperiosa. Mas como ser aceito pelo grupo? As atividades escolares precisam cuidar atentamente disso; preparar o aluno para que ele saiba escolher e participar ativa e construtivamente nos seus grupos de trabalho e lazer;
A afeição: os adolescentes na instabilidade biopsicológica que os caracteriza, necessitam freqüentemente de afeição. O tratamento distante e padronizado provoca acúmulo de descontentamento e juízos deformados. Tal fato ocorre na família também, provocando as demonstrações aparentemente ridículas de adolescentes que procuram aparentar o oposto, isto é,de que são auto-suficientes e não precisam da simpatia e amizade de parentes e professores.
A escola dentro daquelas finalidades não pode alhear-se ao problema; A responsabilidade. Os adolescentes gostam de assumir responsabilidades e serem considerados responsáveis. A escola que dá "matéria" e "notas" para cada classe não toma conhecimento de cada aluno. Mesmo quando exige uma responsabilidade dos alunos, ela não se apresenta na forma compatível com a necessidade dos adolescentes; é responsabilidade imposta, não aceita. Outras necessidades poderão ser facilmente levantadas por uma escola que tenha o espírito de pesquisa. Associando as finalidades da educação com o atendimento das necessidades da adolescência através do emprego de disciplinas e práticas educativas no seu exato sentido, as escolas tem elementos para realizar excelente ação educativa. Mas vamos procurar os educadores. Onde poderiam estar? Encontramos professores,muitos..... mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação.
E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança... ...que terá acontecido com ele, o educador... resta-lhe algum espaço? Será que alguém lhe concede a palavra e lhe dá ouvidos? Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou econômica a desempenhar? ...pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da mesma forma como se pode dizer: jequitibá e eucaliptos, não é tudo árvore , madeira? No final,não dá tudo no mesmo? Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de um "habitat",cada uma delas tem cidadania num mundo específico...há árvores que tem personalidade...diferente de todas, que sentiu coisas que ninguém mais sentiu...... Os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma "estória" a ser contada. Habitam um mundo em o que vale é a relação que os ligam aos alunos, sendo que cada aluno é uma "entidade" "sui generis", portador de um nome, também de uma "estória", sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo para acontecer neste espaço invisível e denso, que se estabelece a dois...(Rubem Alves)
Mas os professores são habitantes de um mundo diferente, onde o "educador" pouco importa, pois o que interessa é um "crédito" cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por uma sigla, sendo que, para fins institucionais, nenhuma diferença faz aquele que a ministra. Por isso mesmo, professores são "entidades" descartáveis, da mesma forma como há canetas descartáveis, etc, etc...
O educador constrói, habita um mundo em que a interioridade faz uma diferença, em que as pessoas se definem por suas visões, paixões, esperanças e horizontes utópicos. O professor ao contrário, é funcionário de um mundo dominado pelo Estado e pelas empresas. É uma entidade gerenciada, administrada segundo a sua excelência funcional, excelência essa que é semprejulgada á partir dos interesses do sistema. Freqüentemente o educador é mau funcionário, porqueo ritmo do mundo do educador não segue o ritmo do mundo da instituição. A educação ocorrecolada ao imprevisível de uma experiência de vida não gerenciada. Para ser gerenciada a vida precisa ser racionalizada. É no espaço institucional entre a razão e a paixão que surge estaentidade contraditória - o professor - que recebe um salário, CIC, RG e outros números,adquire direitos, soma qüinqüênios, escreve relatórios, assina listas de presençae quantifica os estudantes.
De educadores para professores realizamos o salto de pessoa para funções.(Rubem Alves)



Fonte : http://www.eduquenet.net/professoreducador.htm

sábado, 11 de abril de 2009

Nem só de chocolate se faz Páscoa!!

A Páscoa a maior festa do calendário cristão!


A Páscoa surgiu entre os pastores nômades na época pré-mosaica, anterior ao profeta Moisés. Um tempo remoto para nós, era celebrada para festejar a abertura da primavera. Naquela época as pessoas viviam apegadas apenas a pequenos rebanhos e pequenas plantações temporárias. Viajavam de um lugar para o outro sem parar e por isso eram chamadas de nômades. A proximidade da natureza fazia com que as mudanças de estação fossem motivo de festa.
A Páscoa entre os hebreus, marca a memória da saída desse povo da escravidão no Egito. Também tornou-se uma data fundamental para os cristãos quando se comemora a ressurreição de Cristo, celebrada no primeiro Domingo depois da lua cheia do equinócio de março. Equinócio é a passagem do sol pela linha do Equador quando muda de hemisfério. Essa passagem provoca mudanças climáticas. Aqui no Brasil por exemplo, no sertão nordestino as pessoas rezam pela chegada da chuva.
Por isso além do aspecto cultural, religioso há uma mudança na natureza que podemos sentir, no frescor do vento, na força da chuva. A idéia de que nossas esperanças se renovam em datas festivas carregadas de tantos significados nos deixa mais solidários, alegres e naturalmente buscamos trocar essa alegria.
Ovos representam na Páscoa o que pode nascer e vir a ser. Além das toneladas de doce chocolate, devemos adoçar nossas vidas com boas idéias, que possam germinar novas descobertas. Acreditar nessa simples possibilidade já faz da Páscoa um momento super feliz.
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim:
Vamos ver agora como surgiu o chocolate...
Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.
E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!
Vamos conhecer agora os outros símbolos da Páscoa!
As luzes, velas e fogueiras são uma marca das celebrações pascais. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão.
Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja. Então acendem suas próprias velas no grande círio pascal e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais. O círio é a grande vela acesa na Aleluia, simbolizando a luz dos povos, em Cristo. Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".
Em muitas partes da Europa Central e Setentrional, é costume acender-se fogueiras no cume dos montes. As pessoas reúnem-se em torno delas e cantam hinos pascais.
Ainda temos como símbolos:
o cordeiro, que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seu rebanho; a cruz, que mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicea em 325 d.C, Constantim decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então não somente um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica;o pão e o vinho, simbolizando a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos.
o ovo, Bem, o ovo também simboliza o nascimento, a vida que retorna. O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e coloridos começou na antigüidade. Eram verdadeiras obras de arte! Os egípcios e persas costumavam tingir ovos com as cores primaveris e os davam a seus amigos. Os persas acreditavam que a Terra saíra de um ovo gigante. Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa. Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da ressurreição. Na Grã-Bretanha, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos dados aos amigos. Na Alemanha, os ovos eram dados às crianças junto de outros presentes na Páscoa. Na Armênia decoravam ovos ocos com retratos de Cristo, da Virgem Maria e de outras imagens religiosas. No século XIX, ovos de confeito decorados com uma janela em uma ponta e pequenas cenas dentro eram presentes populares. Mas os ovos ainda não eram comestíveis. Pelo menos como a gente conhece hoje, com todo aquele chocolate. Atualmente, as crianças encontram ovos de chocolate ou "ninhos" cheios de doces nas mesas na manhã de Páscoa. No Brasil, as crianças montam seus próprios "cestinhos de Páscoa", enchem-no de palha ou papel, esperando o coelhinho deixar os ovinhos durante a madrugada. Nos Estados Unidos e outros países as crianças saem na manhã de Páscoa pela casa ou pelo quintal em busca dos ovinhos escondidos. Em alguns lugares os ovos são escondidos em lugares públicos e as crianças da comunidade são convidadas a encontrá-los, celebrando uma festa comunitária.

Texto formado através de vários textos retirado da internet. :)

Semana da Páscoa










Bem.. Esta semana foi de total agitação! Ensaiamos para a celebração da Páscoa que ocorreu na quarta-feira e as atividades também giraram em torno deste assunto!
As atividades da semana foram bem divertidas! A primeira foi o cartão que eles fizeram para os pais, onde eles escreveram as palavras: ALEGRIA, FELICIDADE, AMOR, PAZ e CARINHO e embaixo eles desenharam sua família e depois contaram o que haviam desenhado. Enquanto fazíamos esta atividade a tia Anny passou lá na sala levando um coelho que estava visitando a sua sala naquele dia, já que o tema do projeto da sua turma são os animais! Foi uma festa só, as crianças amaram, se divertiram bastante.
Uma outra atividade que eles fizeram foi o Diagnóstico de Escrita no primeiro dia coletivamente, as palavras foram: COELHO, OVO e CENOURA, muitas crianças copiaram umas das outras, algumas até mesmo copiavam da “tirinha” onde estava escrito “Diagnóstico de Escrita”, algumas repetem muito as letras dos nomes mais algumas crianças se saíram muito bem.
Depois eles brincaram de massinha, brincadeira que por mais simples que possa parecer é fundamental para o desenvolvimento psicomotor fino das crianças.
“Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estruturas o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos.Através da ação sobre o meio físico com o meio social e da interação como ambiente social, processa-se o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano. É um processo complexo, em que a combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, produz nele transformações qualitativas. Para tanto desenvolvimento envolve aprendizagem de vários tipos, expandindo e aprofundando a experiência individual.”
No dia da celebração da Páscoa ensaiamos, conversamos, eles fizeram com tia Paula a parte individual do Diagnóstico de Escrita, brincamos e explicamos a eles como eles deveriam se comportar durante a apresentação.
Neste dia uma criança chegou atrasada, chegou às 15:30, então sentei com ela para que lanchasse, quando já estava terminando de lanchar ela começou a tossir e então em percebi que iria vomitar então me apressei em virar a sua cabeça e levá-la para o banheiro, porém não foi a tempo, a criança vomitou no chão. Eu rapidamente desviei do vomito levantei o à cabecinha dela e corremos para o banheiro onde a criança vomitou muito, muito mesmo! Então, depois que ela acabou lavei a sua boquinha e a levei para de volta para a sala. Nem mesmo parecia que ela havia acabado de passar mal. Confesso que enquanto a criança passava mal, mesmo estando no meu 3° ano de experiência fiquei um pouco assustada, mesmo já tendo experiência com esta mesma criança e com esta mesma situação nos meus 3 anos de estágio, e então pedi auxilio a Ir. Cláudia que passava naquele momento pela Escola Infantil!
A apresentação da Páscoa foi uma festa só, as crianças cantaram depois entregaram seus cartões aos pais, depois cataram abençoando seus pais e sua família e por fim cantaram novamente, uma musiquinha da páscoa, super legal!

Webgrafia: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-da-psicomotricidade-na-educacao-infantil-340329.html

sexta-feira, 3 de abril de 2009

02 de Abril, Dia Internacional do Livro Infantil

Desde 1967, na data de aniversário de Hans Christian Andersen, 2 de Abril, é celebrado o Dia Internacional do Livro Infantil, com o objetivo de promover o gosto pela leitura e evidenciar os livros infantis.

Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil de 2009

Eu sou o mundo
Eu sou o mundo e o mundo sou eu,
porque, com o meu livro,
posso ser tudo o que quiser.
Palavras e imagens, verso e prosa
levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.
Na terra dos sultões e do ouro,
há mil histórias a descobrir.
Tapetes voadores, lâmpadas mágicas,
génios, vampiros e Sindbades
contam os seus segredos a Xerazade.
Com cada palavra de cada página
viajo pelo tempo e pelo espaço
e, nas asas da fantasia,
o meu espírito atravessa terra e mar.
Quanto mais leio mais compreendo
que com o meu livro
estarei sempre
na melhor das companhias.

Hani D. El-Masri

~> Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.

O sentimento pascal toma conta da Educação Infantil

Bem.. No decorrer da semana o assunto central foi a PÁSCOA, que está se aproximando. Durante os meus dois dias de estágios as atividades estavam relacionadas com a páscoa, a professora ensinou para eles a letra O, principalmente o som desta letra que é o mais importante nesta faixa etária, já que eles já conhecem as letras. Ela os ensinou esta letra e a palavra centra foi OVO, que é um dos símbolos pascais. “O ovo simboliza o nascimento, a vida, o ressurgimento de Cristo e é um símbolo desde a Antigüidade, época em que já era costume presentear as pessoas, por ocasião da Páscoa, com ovos enfeitados e coloridos. Os ovos de Páscoa representam também o final da quaresma.”
Na atividade da letra O, eles fizeram a movimentação da mesma, é válido ressaltar que esta atividade é muito trabalhada na educação infantil pois trabalha com a psicomotricidade que é muito importante para o desenvolvimento psicomotor e intelectual das crianças. Além da palavra ovo, eles trabalharam também as palavras: orelha, ônibus e olho.
“Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”. “Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estruturas o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos.”
Ao término da atividade eu contei para eles a história do “Coelho teimoso” que tem como enredo a seguinte história: “É uma releitura da conhecida fábula de Esopo A tartaruga e a lebre. O coelho, sempre provocando a tartaruga por sua lentidão, lhe desafia para mais uma corrida. Depois de insistir muito, a tartaruga aceita, mas impõe uma condição: se o coelho perdesse, deveria pagar sorvete para todos os bichos da floresta. Preocupados em ganhar a deliciosa guloseima, os animais inventaram um plano infalível: todas as tartarugas do lugar estariam na disputa, sem que o coelho soubesse, é claro. Assim, as tartarugas se organizaram ao longo do caminho e, conforme o coelho corria, ia encontrando cada uma delas, sempre à sua frente, pensando tratar- se de uma única tartaruga –– a da aposta. A estratégia funcionou, a tartaruga ganhou a corrida e houve sorvete para todos. Quando descobriu a brincadeira da bicharada, o coelho riu muito.” A história tem como, “áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Educação Artística, Educação Física. Temas transversais: Ética.”
Logo depois que terminei de contar, os pedi que me contassem o que haviam escutado e em seguida sentaram-se em suas cadeiras para desenhar o que haviam escutado e depois à medida que acabavam iam falando para mim e para tia Paula o que tinham desenhado.
A atividade anexa é muito interessante, pois a criança desenhou exatamente o momento central da história, que é a hora da corrida. Ela desenhou a pista, o coelho e a tartaruga, e alguns outros animais.







Esta semana eles também fizeram uma atividade muito interessante, e que necessitava de alguns conhecimentos prévios adquiridos desde o início do ano. A atividade era a seguinte, eles tinham que associar, ligando, os numerais (1,2 e 3) as suas respectivas quantidades, e depois desenharem nos quadrinhos as respectivas quantidades dos mesmo numerais.
Na semana anterior comentei sobre a atitude de um aluno ao desenhar ou a pintar, sempre com uma mesma cor, a preta, eu comentei esta atitude estranha do aluno com a professora e esta semana quando ele entregou esta atividade referida acima, descobrimos o “porquê” de a criança utilizar somente esta cor, esta semana ela também utilizou a vermelha. O motivo pelo qual ele utiliza estas cores, é o seu time, o Flamengo! Acredita-se que em casa ele deve ser motivado a gostar deste time, e isso acabou influenciando na sua vida escolar.

No final da tarde antes da entrada dos pais, tia "Lili" falou com as crianças sobre a páscoa, e todas as crianças da Escola Infantil cantaram a música que será cantada na Festa da Páscoa.


Webgrafia: http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/mensagens_simbolos.asp
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-da-psicomotricidade-na-educacao-infantil-340329.html
http://literatura.moderna.com.br/catalogo/encartes/85-16-04131-X.pdf

"O Grande Rabanete" e o aniversário da Ir. Carmelita






Durante esta semana começou-se a trabalhar com a história do “Grande Rabanete”. A professora da turma contou a história primeiro, depois contou novamente em um outro dia, e neste segundo ela pediu para que as crianças desenhassem a história. Enquanto elas desenhavam eu as observava, e a medida que elas iam acabando, me chamavam para contar o que haviam feito.
Quando cheguei uma criança me chamou fui até ela, e o desenho dela me chamou muito a atenção porque era todo preto, enquanto o das outras crianças é todo colorido. Eu já havia percebido isso desde o ano passado, não comentei com a professora da turma, mas sempre insistia perguntando a criança o porque que ela desenhava só com esta cor, e ela sempre me dizendo que é porque ela gosta dessa cor.
Os desenhos foram muito interessantes, a atividade anexa, corresponde ao desenho de um criança que os fez perfeitamente. Ela desenhou as personagens na ordem certa que elas aparecem na história, e é válido ressaltar também que ela os desenhou de mãos dadas, correspondendo com a história. Isso retrata que a criança sabe realmente o que aconteceu na história e soube “passar isso para o papel” o que muitas vezes algumas crianças ainda tem muita dificuldade em fazer, a criança que só desenha de preto é uma delas.
A resenha desta história é a seguinte: “Vovô plantou um rabanete na horta. Mas o rabanete cresceu tanto, que ele não conseguia arrancá-lo da terra. Chamou então a vovó, mas ainda assim não tiveram sucesso. E veio a neta, o Totó, o gato... e nada! O rabanete era grande mesmo! Até que chamaram o rato e... plop! — o rabanete saiu da terra. O ratinho ficou muito convencido, achando que a façanha era dele.”
Outras curiosidades sobre a obra: “A história, de enredo simples, tem como atrativo principal à forma: é narrada como um conto cumulativo — forma que encanta e diverte a garotada, além de representar um excelente treino de memória. As frases — simples — , são bastante adequadas aos que se iniciam na leitura, o que não quer dizer que sejam pobres; servem-se de recursos originais, como a repetição: “o rabanete cresceu-cresceu e ficou grande-grande”. Além do aspecto lingüístico, é possível explorar, por meio da narrativa, o lado humano: a questão da solidariedade, da cooperação, da divisão de bens e até da auto-estima exacerbada, aspecto representado pelo ratinho, no bem-humorado e imprevisto final. Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Matemática, Educação Artística, Ciências. Temas transversais: Ética, Pluralidade Cultural”
Aproveitando a história do rabanete a professora durante esta semana também trabalhou a letra R com eles, R de Renato, de Rafael, de rato(personagem da história), de rabanete(também faz parte da história), e de relógio. A atividade foi a movimentação da letra R com cola colorida, a reescrita da mesma e eles copiaram juntamente com o auxilio da professora as palavras que citei acima.
Bem.. Durante esta semana eles também aprenderam o número 3. a professora primeiramente o fez no quadro, e depois fez com eles a atividade que era a movimentação do número e depois a reprodução, durante esta primeira atividade do número 3, ela os auxiliou na hora de reproduzirem tal número. Depois desta etapa vencida, eles representaram tal número com material concreto, o que é muito importante, pois muitas crianças se não trabalhadas na educação infantil a respeito dessa quantificação dos números, elas acabam chegando ao primeiro segmento do ensino fundamental sem esta noção e enfrentam grandes dificuldades na hora de operar contas.
“Quanto ao trabalho com os números, é importante compreendermos que estes são símbolos que representam graficamente uma quantidade de coisas que poderiam ser representadas de outra forma. Assim, antes de descobrir os números, é importante ajudarmos as crianças: dizer quantos têm, mostrar nos dedinhos e brincar com tudo isso. Posso indicar que tenho 2 coisas mostrando o dedo indicador e o médio, mas também posso fazê-lo mostrando o dedo mínimo e o polegar. De qualquer forma estarei mostrando 2 dedos.” É necessário que se trabalhe com “a matemática na Educação Infantil sem se preocupar tanto com a representação dos números ou com o registro no papel”, mas sim em fazer as crianças compreenderem o real significado dos números.(WEB)
Durante esta semana tivemos também o aniversário de uma pessoa muito querida, a Ir. Carmelita, que foi comemorado com muita festa por toda a Escola Infantil! Principalmente as crianças!!




Projeto

Durante esta semana o assunto dominante foi o PROJETO. Ele conversaram sobre o que gostariam de estudar no projeto, o que eles achavam mais legal, até que chegaram a três opções, claro que com o intermédio da professora, eles tinham 3 opções de escolha. Depois de muito conversarem, no outro dia a professora sentou com eles no tapete, escreveu o nome de cada criança do quadro e depois foi perguntando de uma a uma o que elas queriam estudar, a opção mais votada foi a escolhida. Eles quiseram estudar várias coisas, como por exemplo: filmes, desenho, animais, português, jogos, brincadeiras e até balé apareceu. Porém o projeto ficou definido como JOGOS E BRINCADEIRAS, por grande quantidade de votos. Depois da escolha do tema foi à hora de reproduzir os conhecimentos prévios sobre àquele assunto.
Enquanto a professora fazia com eles esta atividade, eu estava a auxiliando, olhando as crianças, para ver como elas estavam escrevendo, apagando caso houvessem errado, “chamando a atenção” para o erro delas, para que não o cometessem novamente, etc. Foi muito engraçado pois a professora perguntou a eles o que eles sabiam sobre o tema, e eles respondiam: “É legal!”,
“É coisa de rir!”, “É brincar!” “É dar risada!”, etc. Pois é uma coisa que eles gostam fazem mas não sabem como definir, por exemplo, se eu te pedisse para definir brincadeiras você ficaria um pouco confuso até me responder... Imagine as crianças!! Ao terminarem a atividade, tia Paula lhe pediu para desenharem sobre o que haviam escrito e sobre o que sabiam a respeito do referido tema.
Segundo Hernández "Todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto”. Cabe ao educador saber aonde quer chegar. "Estabelecer um objetivo e exigir que as metas sejam cumpridas, esse é o nosso papel", afirma Josca Ailine Baroukh, assistente de coordenação da assessoria pedagógica da Escola Vera Cruz, em São Paulo.
“Por isso, Hernández alerta que não basta o tema ser "do gosto" dos alunos. Se não despertar a curiosidade por novos conhecimentos, nada feito. "Se fosse esse o caso, ligaríamos a televisão num canal de desenhos animados", explica. Por isso, uma etapa importante é a de levantamento de dúvidas e definição de objetivos de aprendizagem. O projeto avança à medida que as perguntas são respondidas e o ideal é fazer anotações para comparar erros e acertos — isso vale para alunos e professores porque facilita a tomada de decisões.” É importante ainda frisar que há muitas maneiras de garantir a aprendizagem. Os projetos são apenas uma delas. "É bom e é necessário que os estudantes tenham aulas expositivas, participem de seminários, trabalhem em grupos e individualmente, ou seja, estudem em diferentes situações", explica Hernández.
É muito interessante trabalhar com projetos pois eles incentivam a criança a estudar, ou seja, eles funcionam como estimuladores/motivadores de ensino para as crianças!
Durante esta semana também foi trabalhada a letra P, de PATO, de PIPOCA, de PEDRO, de PENTE, de PESCOÇO, de PERNA, de PÁSCOA E de PAULA. Para trabalhar esta letra a professora primeiro lhes ensinou fazendo a letra no quadro, depois lhes ensinou
o som dessa letra e em seguida ela perguntou para as crianças quais as palavras que começavam com essa letra e eles falaram as palavras q coloquei acima.
Partindo desse pressuposto, para registrar este saber eles fizeram uma atividade que era a movimentação da letra P, com papel cortado e depois a reprodução do mesmo.
Esta atividade trabalha com a psicomotricidade fina da criança, que é aquela que trabalha com as extremidades dos segmentos. Além de trabalhar com o desenvolvimento da escrita que é uma etapa primordial na Educação Infantil. A “Psicomotricidade é uma disciplina educativa, reeducativa e terapêutica, ou seja, a psicomotricidade quer destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global da criança por meio de uma técnica. A psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal o que facilitará a orientação espacial.” (WEB)
Neste sentido seria ingênuo pensar que a semana não foi produtiva! Começamos a trabalhar com o projeto, que irá ocorrer durante todo o primeiro semestre letivo e também aprendemos a letra P, em especial com o seu som, o que vai ser muito importante daqui pra frente.
Bem.. a cada dia que passa os nossos laços se fortalecem mais e mais, a cada dia elas me surpreendem, com as suas frases, com as suas brincadeiras.. Eu entro 2 horas a pedido de tia Paula, para auxiliá-la na hora da saída, as crianças são perceptíveis a tudo, sempre que eu chego alguns me chamam a atenção: “Tia!! Você está chegando atrasada, não pode!!”, então eu os explico que eu entro naquela hora, mas eles nunca acreditam, pois acham que se eles entram mais cedo eu tenho que estar lá junto com eles! Achei muito interessante pois ganhei de um aluno 1 bis, um bis a cada dia de estágio, e ele todos os dias dizia: “Tia, eu trouxe 2 bis, um para mim e um para você!”. Mas foi durante o lanche, que para mim é o melhor momento (pois é ali que sento, converso com as criança, é muito legal) e foi ali que fiz a melhor descoberta do ano, até agora, descobri como fazer algumas crianças lancharem, eu brinco com ela, faço aviãozinho, elas adoraram, agora comem por prazer e sem muita demora! Fiquei muito feliz em descobrir isso, pois agora eles terminam mais rápido e não ficam tão atrasados quando retornam para a sala.

Webgrafia:
http://www.centrorefeducacional.com.br/fehernan.htm
http://www.coladaweb.com/edfisica/psico.htm