Durante esta semana eles aprenderam o número 2, já o conheciam e também já tinha trabalhado com ele no 1° período, porém, muitos se esqueceram deste amigo nas férias e por isso tiveram muitas dúvidas na movimentação deste algarismo.
A primeira atividade feita foi muito interessante porque ela despertou o interesse dos alunos, como não me deixa mentir as palavras de BRUNHEIRA & FONSECA (1996) “As melhores sugestões são as que questionam os alunos e não as que lhes respondam directamente às questões” (p.197).
Era assim: eles iam até o tapete e escolhiam uma figura (tinha várias espalhadas por todos o tapete) que tinha 2 objetos ou coisas (2 casas, 2 bonecas, 2 pessoas..) elas escolhiam a de sua preferência e diziam o que era e quantos tinham, logo depois iam sentar, depois que todos fizeram, foi a vez de fazer a movimentação do 2, eles o fizeram corretamente, e em seguida foi a vez de eles o escreverem, porém, foi a hora em que mais eles tiveram dificuldades. Muitos o fizeram espelhado e de cabeça para baixo, e então eu a professora da turma os ajudamos, apagamos, explicamos, fizemos junto com eles, mas mesmo assim tiveram crianças que não conseguiram, detectamos então, uma grande dificuldade de movimentação deles com relação a este número.
Então, no outro dia a professora da turma antes de iniciar a atividade, visando toda a dificuldade encontrada por eles na construção do número 2, ela o fez bem grande com papel e colocou no tapete e chamou todas as crianças para que passassem por cima de tal número (uma por uma) para facilitar a aprendizagem da movimentação do mesmo. Após este exercício que além de trabalhar com a psicomotricidade da criança, foi importante para a construção correta da movimentação do número 2 (que foi o principal objetivo desta tarefa) a professora iniciou a atividade que era a movimentação de tal número com papel crepom picado, representação com papel picado do mesmo e por fim eles o fizeram, agora com um pouco mais de facilidade, acredito que aos poucos, quanto mais formos trabalhando com eles, mais facilidade eles terão com a movimentação deste número, é um pouco complexa para as crianças aprenderem, elas confundiam muito com a letra B, o que é muito comum acontecer quando as crianças estão aprendendo este algarismo. Este tipo de movimentação trabalha com a psicomotricidade fina da criança o que é muito importante nesta faixa etária.
“A Psicomotricidade é vista como ação educativa integrada e fundamentada na comunicação, na linguagem e nos movimentos naturais conscientes e espontâneos da criança. Tem como finalidade normalizar e aperfeiçoar a conduta global do ser humano. Utiliza as ações psicomotoras como meio de comunicação através da exploração do movimento consciente, intencional e sensível em sua evolução e formação, sendo considerada como ponto total de apoio das experiências sensóriomotoras, emocionais, afetivas, cognitivas, espirituais e sociais, como um todo. Estimula a criatividade e as inúmeras formas de movimento por meio de suas praxias. Procura ajudar a pessoa na melhor tomada de consciência de seu corpo integrada às emoções, a fim de reencontrar o caminho da comunicação consigo mesma e com os outros.”
“A Educação Psicomotora corresponde às exigências da época, sobretudo no que tange ao bem estar do ser humano, sob o enfoque de sua totalidade. Sua prática registra-se, historicamente, no processo de desenvolvimento da criança em suas condutas adaptadas por ações inter-relacionadas ao ambiente emocional e aos processos de comunicação. Observa o ser humano, visto em sua globalidade em estreita inter-relação com o ambiente envolvente. Implica, ainda, estímulo e desenvolvimento dos 12 sentidos de Rudolf Steiner - eixo das manifestações corporais e vivência do ser humano - por meio da relação interpessoal de trocas no jogo dialógico.”
Portanto, chega-se a conclusão de que é muito importante se trabalhar os números na educação infantil, pois, se sabe que “... a numeração escrita existe não só dentro da escola, mas também fora dela, as crianças têm oportunidade de elaborar conhecimentos acerca deste sistema de representação muito antes de ingressar na primeira série.” (LERNER,SADOVSKY E WOLMAN, 1996, p.74). E por isso é necessário que eles já os conheça para facilitar uma aprendizagem que terão futuramente e também para facilitar a sua leitura de mundo.
Bibliografia e Webgrafia:
~> PONTE, J. P, OLIVEIRA, Hélia, SANTOS, Leonor, BRUNHEIRA, Lina Os Professores e as Actividades de Investigação In GOLDENBERG Paul Quatro funções da Investigação na aula de Matemática EUA 1999.
~> http://www.geocities.com/grdclube/Revista/Psicoess.html
~> LERNER, Delia, SADOVSKY, Patrícia, WOLMAN, Susana. O sistema de numeração: um problema didático, In: PARRA, Cecília, SAIZ, Irmã, Didática da Matemática, Porto Alegre ed Artes Médicas, 1996.
A primeira atividade feita foi muito interessante porque ela despertou o interesse dos alunos, como não me deixa mentir as palavras de BRUNHEIRA & FONSECA (1996) “As melhores sugestões são as que questionam os alunos e não as que lhes respondam directamente às questões” (p.197).
Era assim: eles iam até o tapete e escolhiam uma figura (tinha várias espalhadas por todos o tapete) que tinha 2 objetos ou coisas (2 casas, 2 bonecas, 2 pessoas..) elas escolhiam a de sua preferência e diziam o que era e quantos tinham, logo depois iam sentar, depois que todos fizeram, foi a vez de fazer a movimentação do 2, eles o fizeram corretamente, e em seguida foi a vez de eles o escreverem, porém, foi a hora em que mais eles tiveram dificuldades. Muitos o fizeram espelhado e de cabeça para baixo, e então eu a professora da turma os ajudamos, apagamos, explicamos, fizemos junto com eles, mas mesmo assim tiveram crianças que não conseguiram, detectamos então, uma grande dificuldade de movimentação deles com relação a este número.
Então, no outro dia a professora da turma antes de iniciar a atividade, visando toda a dificuldade encontrada por eles na construção do número 2, ela o fez bem grande com papel e colocou no tapete e chamou todas as crianças para que passassem por cima de tal número (uma por uma) para facilitar a aprendizagem da movimentação do mesmo. Após este exercício que além de trabalhar com a psicomotricidade da criança, foi importante para a construção correta da movimentação do número 2 (que foi o principal objetivo desta tarefa) a professora iniciou a atividade que era a movimentação de tal número com papel crepom picado, representação com papel picado do mesmo e por fim eles o fizeram, agora com um pouco mais de facilidade, acredito que aos poucos, quanto mais formos trabalhando com eles, mais facilidade eles terão com a movimentação deste número, é um pouco complexa para as crianças aprenderem, elas confundiam muito com a letra B, o que é muito comum acontecer quando as crianças estão aprendendo este algarismo. Este tipo de movimentação trabalha com a psicomotricidade fina da criança o que é muito importante nesta faixa etária.
“A Psicomotricidade é vista como ação educativa integrada e fundamentada na comunicação, na linguagem e nos movimentos naturais conscientes e espontâneos da criança. Tem como finalidade normalizar e aperfeiçoar a conduta global do ser humano. Utiliza as ações psicomotoras como meio de comunicação através da exploração do movimento consciente, intencional e sensível em sua evolução e formação, sendo considerada como ponto total de apoio das experiências sensóriomotoras, emocionais, afetivas, cognitivas, espirituais e sociais, como um todo. Estimula a criatividade e as inúmeras formas de movimento por meio de suas praxias. Procura ajudar a pessoa na melhor tomada de consciência de seu corpo integrada às emoções, a fim de reencontrar o caminho da comunicação consigo mesma e com os outros.”
“A Educação Psicomotora corresponde às exigências da época, sobretudo no que tange ao bem estar do ser humano, sob o enfoque de sua totalidade. Sua prática registra-se, historicamente, no processo de desenvolvimento da criança em suas condutas adaptadas por ações inter-relacionadas ao ambiente emocional e aos processos de comunicação. Observa o ser humano, visto em sua globalidade em estreita inter-relação com o ambiente envolvente. Implica, ainda, estímulo e desenvolvimento dos 12 sentidos de Rudolf Steiner - eixo das manifestações corporais e vivência do ser humano - por meio da relação interpessoal de trocas no jogo dialógico.”
Portanto, chega-se a conclusão de que é muito importante se trabalhar os números na educação infantil, pois, se sabe que “... a numeração escrita existe não só dentro da escola, mas também fora dela, as crianças têm oportunidade de elaborar conhecimentos acerca deste sistema de representação muito antes de ingressar na primeira série.” (LERNER,SADOVSKY E WOLMAN, 1996, p.74). E por isso é necessário que eles já os conheça para facilitar uma aprendizagem que terão futuramente e também para facilitar a sua leitura de mundo.
Bibliografia e Webgrafia:
~> PONTE, J. P, OLIVEIRA, Hélia, SANTOS, Leonor, BRUNHEIRA, Lina Os Professores e as Actividades de Investigação In GOLDENBERG Paul Quatro funções da Investigação na aula de Matemática EUA 1999.
~> http://www.geocities.com/grdclube/Revista/Psicoess.html
~> LERNER, Delia, SADOVSKY, Patrícia, WOLMAN, Susana. O sistema de numeração: um problema didático, In: PARRA, Cecília, SAIZ, Irmã, Didática da Matemática, Porto Alegre ed Artes Médicas, 1996.